A saúde de mulheres lésbicas e bissexuais é o foco da campanha de caráter informativo, que foi lançada na quarta-feira (2) pelo Ministério da Saúde. Ela visa informar sobretudo agentes de saúde sobre as especificidades da população.
+ Do Canal das Bee, Jéssica Tauane diz que há muitos gays misóginos
A ação, que conta com cartazes e folders espalhados, visa acabar com o atendimento ginecológico baseado na ideia de que todas as mulheres são heterossexuais e que precisam de atenção sobre reprodução.
O ministro da saúde Arthur Chioro alega que existe um mito de que mulheres lésbicas não têm risco de desenvolver cânceres de mama e de colo de útero. Além disso, independente da orientação sexual mencionada, agentes de saúde costumam ofertar anticoncepcionais e preservativos masculinos para a paciente. "Não podemos aceitar nenhuma forma de exclusão", declarou ele.
Um post sobre o assunto foi divulgado nas redes sociais do Ministério da Saúde, que diz: "No Brasil, as mulheres lésbicas e bissexuais têm direito ao atendimento humanizado, integral e de qualidade nos serviços de saúde do #SUS. Este direito é garantido por 2 políticas públicas: a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher".
+ Lésbicas peruanas denunciam sofrer estupro corretivo
Com o slogan "Cuidar da Saúde de Todos. Faz Bem para a Saúde das Mulheres Lésbicas e Bissexuais. Faz bem para o Brasil", a campanha é uma parceria entre o Ministério da Saúde, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República.