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Ministério da Saúde muda estratégia de campanha para prevenção de DSTs para o carnaval

Não adianta fazer vistas grossas, o carnaval é época em que as pessoas se divertem, dançam, se jogam e transam – muitas vezes sem preservativo. E mais uma vez o Ministério da Saúde lançou uma campanha de prevenção às DST e aids para o carnaval.

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A campanha que terá 129 mil cartazes em quatro versões, 315 mil folders explicativos e um vídeo para a TV, é focada na prevenção e combina o uso da camisinha (70 milhões disponibilizadas gratuitamente), testagem e tratamento.

A mensagem "Eu me previno, eu me testo, eu vou tranquilo para a folia", é informar o jovem a se prevenir contra o vírus da aids e outras doenças, usar camisinha, fazer teste e, caso dê positivo, começar imediatamente o tratamento

As versões serão diretamente para a população jovem em geral, travesti e jovem gay. "O Ministério não irá centrar a campanha apenas no uso do preservativo. (A prevenção combinada camisinha, teste e medicamento) dá condições para enfrentar a epidemia da aids, principalmente entre os grupos mais afetados pela epidemia como os jovens", diz o ministro Arthur Chioro.

Será investido também a utilização da hashtag #partiuteste, como estratégia de utilizar a linguagem típica da faixa etária. E em cidades de maior concentração de foliões, bem como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Olinda, Florianópolis, Ouro Preto, Diamantina, São João Del Rei e Alfenas, também haverá um reforço na campanha.

No aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Salvador e Recife, por exemplo, serão instalados 34 displays para a retirada de camisinhas (195 mil preservativos). Os equipamentos instalados nos banheiros femininos e masculinos destes aeroportos.

De acordo com a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Prática na População Brasileira (PCAP), 94% dos brasileiros sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção às DST e aids, porém 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. Atualmente, 400 mil pessoas estão em tratamento.

Assista ao vídeo: 

 

 

 

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