O corpo de um morador de rua bastante conhecido dos moradores de Mongaguá, no litoral de São Paulo, foi encontrado carbonizado pela Polícia Civil da cidade no domingo da véspera de natal, 24 de dezembro, dentro de um estacionamento onde a vítima costumava passar as noites. De acordo com informações do site G1, amigos do Alexandre (sobrenome e idade desconhecidas), acreditam que ele tenha sido vítima de homofobia. Homossexual, Alexandre dormia no galpão localizado no bairro Jardim Marina no momento do ato criminoso. O Corpo de Bombeiro e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados para ir ao local, mas quando chegaram o corpo da vítima já estava sem vida. Ainda segundo o G1, um morador do bairro teria dito que Alexandre havia sido vítima de agressões cerca de dois meses atrás e, inclusive, tinham ateado fogo no mesmo. “Ele era uma pessoa super prestativa e atenciosa. Era homossexual, mas a maioria respeita. Não é a primeira vez que acontece isso. Atearam fogo nele há cerca de dois meses. Como o quiosque onde ele dormia foi vendido, o novo dono não deixou ele ficar lá e, por isso, foi morar nesse local. Ele foi morto por ser homossexual”, disse o professor Jorge Morais, que conhecia o morador de rua.
Morador de rua gay é queimado vivo no litoral de São Paulo
