Morreu em Fortaleza, na manhã da última segunda-feira (29), a pioneira ativista dos direitos das pessoas transgênero Thina Rodrigues, presidente da Atrac (Associação de Travestis do Ceará), de covid-19.
Ela teve uma piora da infecção e não resistiu à piora da infecção. A morte foi divulgada pela Coordenadoria Especial para a Diversidade Sexual, em que Rodrigues trabalhava.
Nascida em Brejo Santo, interior do Ceará, Rodrigues foi expulsa de casa aos 17 anos e aos 20, foi presa “apenas por ser quem é”, segundo relatou em entrevista ao Diário do Nordeste. Ela fundou a Atrac com Janaína Dutra, tornando-se uma referência do ativismo LGBT cearense.
“Mulher, travesti, preta, guerreira, deixa em nós uma imensa saudade e inúmeras recordações nas trincheiras dessa guerra que é lutar cotidianamente pela vida”, disse a Coordenadoria em nota.
As informações são do Diário do Nordeste e do Metrópoles.