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Morte de ativista LGBTQ+ na Rússia levanta questões sobre repressão e condições de detenção após acusação de extremismo

Morte de ativista LGBTQ+ na Rússia levanta questões sobre repressão e condições de detenção após acusação de extremismo

Morte de ativista LGBTQ+ na Rússia levanta questões sobre repressão e condições de detenção após acusação de extremismo

Um homem russo, Andrei Kotov, que foi preso e acusado de dirigir uma agência de viagens voltada para clientes gays, foi encontrado morto em uma cela de custódia em Moscou, conforme relatado pelo grupo de direitos OVD-Info. A agência, chamada “Men Travel”, estava sob investigação por supostamente “organizar atividades extremistas e participar delas”. De acordo com um investigador, Kotov teria cometido suicídio durante a detenção preventiva, embora a defesa questione as circunstâncias de sua morte.

Antes de falecer, Kotov havia contestado as acusações e, em audiência, afirmou que foi agredido por policiais e submetido a choques elétricos durante sua prisão, apesar de não ter oferecido resistência. A situação de Kotov e o clima de repressão contra a comunidade LGBTQ+ na Rússia se intensificaram após uma decisão do Supremo Tribunal da Rússia, que, há pouco mais de um ano, declarou qualquer forma de ativismo LGBTQ+ como extremista. Essa decisão resultou em um aumento significativo de ameaças e perseguições a pessoas associadas à causa, criando um ambiente de medo e intimidação.

A repressão à comunidade LGBTQ+ na Rússia já era uma realidade há mais de uma década, mas se intensificou especialmente após a invasão da Ucrânia em 2022. O presidente russo, Vladimir Putin, descreve a guerra como uma luta contra o Ocidente, alegando que este busca destruir a Rússia e seus “valores familiares tradicionais” ao promover direitos LGBTQ+. O caso de Kotov é um triste reflexo dessa realidade, evidenciando os riscos enfrentados por aqueles que se atrevem a desafiar a narrativa oficial e apoiar os direitos da comunidade LGBTQ+ no país.

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