Na semana passada, o prefeito da cidade de Moscou, Iuri Luzhkov, causou polêmica ao declarar que não iria permitir que a parada gay, um evento satânico, segundo o mesmo, acontecesse em sua cidade. Porém, dias depois, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin declarou ser favorável a manifestação e que como político era dever dele assegurar esses direitos as pessoas. Por esse motivo, os organizadores da Parada Gay de Moscou, apresentaram novo recurso ao tribunal da cidade, que havia proibido a festa. “Este é nosso último passo antes de levar o caso à Suprema Corte. Antes de levar o caso ao Tribunal Europeu, achamos certo que o caso seja julgado antes pela Suprema Corte”, explicou um dos organizadores, Nikolai Alexeiev, entrevistado pela agência de noticias Interfax. Mas se a Suprema Corte confirmar a decisão de proibir a parada gay, “apenas o Tribunal Europeu será capaz de restaurar a lei e a justiça”, prosseguiu Alexeiev. Em janeiro, os organizadores haviam já apresentado ao Tribunal Europeu para os direitos humanos um processo pedindo 20 mil euros de ressarcimento.