Na madrugada do dia 23 de dezembro de 2024, um motorista de aplicativo enfrentou uma situação de homofobia e ameaça após ajudar um passageiro com uma perna machucada em Campo Grande, no Jardim Campo Nobre. O motorista, que também atua na área da saúde, percebeu que o cliente mancava e, de maneira solidária, o ajudou a entrar no carro, colocando-o no banco da frente para que ele pudesse esticar a perna. Durante a conversa, o motorista questionou se poderia tocar a perna do passageiro, que consentiu. No entanto, ao perceber o toque e notar o jeito afeminado do motorista, o cliente começou a proferir ofensas homofóbicas e ameaçou o motorista, utilizando termos pejorativos e agressivos.
O motorista, que apenas buscava prestar ajuda, ficou assustado com a situação e decidiu registrar um boletim de ocorrência, temendo por sua segurança. O caso foi classificado como ameaça e injúria qualificada por LBGTFobia na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Campo Grande. A violência e o preconceito enfrentados por profissionais LGBT, incluindo motoristas de aplicativo, revelam a urgência de discussões sobre respeito e aceitação na sociedade.
É fundamental que todos se unam contra a homofobia e apoiem a diversidade, promovendo um ambiente seguro e acolhedor, especialmente para aqueles que dedicam suas vidas a ajudar os outros. A situação do motorista é um lembrete doloroso de que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para garantir direitos e segurança para a comunidade LGBT.
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