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Movimento gay do Chile pede que presidente cumpra propostas LGBT

O Movimento de Integração e Libertação Homossexual do Chile (Movilh) declarou que espera que o presidente eleito no ultimo domingo (17/01), Sebastian Piñera da Coligação para a Mudança, cumpra com as suas promessas em torno da comunidade LGBT. "Que ele mostre na prática a cara da direita mais liberal e que cumpra com o seu programa de direitos humanos, principalmente no que diz respeito às lésbicas, gays, bissexuais e transexuais".

Os ativistas do movimento gay do Chile disseram que Piñera foi o primeiro político da direita a levantar bandeira favorável aos homossexuais e aparecer ao lado de um casal gay em uma campanha. Porém, os militantes disseram que os "sinais" deverão se traduzir em prática, "aí poderemos falar da existência de liberais no interior da direita".

O Movilh lembrou que Sebatian Piñera prometeu em seu programa resolver os problemas da herança, saúde, patrimônio e homofobia. "Esperamos que em seus primeiros meses de governo explique de maneira objetiva como irá cumprir o seu programa referente aos direitos LGBT, isso é uma questão de honra com a sua própria palavra e mostrará que está em consonância com as mudanças socioculturais que vive o Chile".

O tom de desconfiança em relação ao novo presidente se dá por conta dos partidos UDI e RN, ligados a setores religiosos e que historicamente atuam contra os direitos da população homossexual do Chile. O movimento gay espera que o novo governo abra espaço amplo para o diálogo, sem discriminação.

O grupo pela libertação homossexual do Chile, o Movilh, apoiava abertamente a presidente Bachelet, que é da Concertação e teve o seu candidato, Eduardo Frei, derrotado, o que para os ativista foi uma perda para a comunidade. "O programa LGBT do senador Frei era o que melhor representava os direitos das minorias sexuais", pontuou o Movilh.

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