O Movimento Homossexual de Belém entrou com pedido formal de participação no Conselho Estadual de Segurança Pública (Consep), entidade do governo do Pará que reúne representantes de diversos setores governamentais e não governamentais que atuam na área de segurança pública do Estado. O pedido foi entregue no começo de agosto pela presidente da ONG, Paula Duarte, na última reunião das entidades que integram o conselho e solicitava a abertura de duas vagas: uma para homossexual masculino e outra para travesti. Ainda segundo informou a presidente da ONG ao jornal “O Liberal”, o movimento gay do Pará aproveitou para pedir que seja acrescido nos boletins de ocorrência feitas na delegacia de polícia de todo o Estado um novo item, no qual a vítima irá informar sua orientação sexual e se considera o crime sofrido como homofóbico. “A intenção é que o Estado tenha um quadro estatístico oficial sobre a violência contra pessoas que assumem sua orientação homossexual. Hoje, não temos uma estatística sobre os crimes cometidos contra o homossexual no Pará e assim fica difícil combatê-los”, comentou Paula.
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