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Mudanças Controversas nas Diretrizes da Meta: O que Isso Significa para a Segurança da Comunidade LGBTQIA+?

Mudanças Controversas nas Diretrizes da Meta: O que Isso Significa para a Segurança da Comunidade LGBTQIA+?

Mudanças Controversas nas Diretrizes da Meta: O que Isso Significa para a Segurança da Comunidade LGBTQIA+?

Mudanças nas políticas de conduta odiosa da Meta geram preocupações entre defensores dos direitos LGBTQIA+. De acordo com as novas diretrizes, a Meta agora permitirá que pessoas LGBTQIA+ sejam descritas como “mentalmente doentes”, e que mulheres possam ser referidas como “objetos domésticos”. Essas alterações são vistas como um retrocesso na proteção de grupos marginalizados e podem aumentar a incidência de discurso de ódio, impactando diretamente a segurança da comunidade.

A Meta justifica suas mudanças afirmando que suas regras anteriores eram muito restritivas e propensas a exageros na aplicação. No entanto, especialistas em mídia social, como a pesquisadora Lucinda Nelson da Universidade de Tecnologia de Queensland, alertam que, em um ambiente político onde os direitos LGBTQIA+ estão sendo atacados, a redução das proteções apenas abre espaço para mais discriminação e violência.

Chelsea Morrigan, uma mulher trans e artista de Rockhampton, expressou preocupação com as implicações das mudanças, destacando que o discurso de ódio online já resulta em ameaças à sua segurança física. A diretora jurídica da Equality Australia, Heather Corkill, também alertou que essas alterações podem ter impactos reais na vida dos indivíduos LGBTQIA+, que frequentemente enfrentam violência e discriminação simplesmente por serem quem são.

Além disso, representantes do governo australiano reafirmaram que as empresas de mídia social, como a Meta, devem cumprir as leis australianas, que incluem penalidades para comunicações odiosas que incitem violência contra grupos. Apesar das medidas existentes, muitos na comunidade LGBTQIA+ permanecem vulneráveis e preocupados com o aumento do discurso de ódio sem as proteções adequadas. As mudanças na política de conduta odiosa da Meta coincidem com a decisão da empresa de interromper o uso de organizações de verificação de fatos independentes para moderação, o que suscita ainda mais apreensão sobre o futuro da segurança online para a comunidade LGBTQIA+.

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