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Mulher é presa por homofobia em shopping de luxo em São Paulo

Jornalista de 61 anos agride verbalmente homem LGBTQIA+ e é detida por injúria motivada por preconceito
Mulher é presa por homofobia em shopping de luxo em São Paulo

Jornalista de 61 anos agride verbalmente homem LGBTQIA+ e é detida por injúria motivada por preconceito

Em um episódio que reflete a urgência da luta contra o preconceito, uma mulher de 61 anos foi presa em flagrante após proferir ofensas homofóbicas contra um homem dentro do Shopping Iguatemi, localizado na Zona Oeste de São Paulo. O caso, registrado no último sábado, ganhou repercussão nas redes sociais por conta das agressões verbais gravadas por testemunhas.

A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira chamou Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, de “bicha nojenta” e “assassino”, numa discussão acalorada em uma cafeteria do local. O registro audiovisual mostra Adriana alterada, enquanto Gabriel reage verbalmente, chamando a agressora de “imbecil”.

Homofobia é crime e deve ser combatida com rigor

O caso foi formalmente registrado como injúria por preconceito no 14º Distrito Policial, em Pinheiros. Desde 2019, o Supremo Tribunal Federal equiparou a homofobia e a LGBTfobia aos crimes de racismo, prevendo penas que podem chegar a cinco anos de prisão, além de multa. Essa legislação reforça a necessidade de responsabilização para quem discrimina pessoas LGBTQIA+.

Versões divergentes e a importância da denúncia

Adriana, em sua defesa, alegou ter sido vítima de etarismo — preconceito por idade — e que se descontrolou após ser ridicularizada enquanto falava ao telefone. Ela admitiu ter usado termos ofensivos, mas declarou arrependimento. Gabriel, por sua vez, diz que a confusão começou quando tentou acalmar a situação, sugerindo gentileza à atendente e foi surpreendido pelas ofensas homofóbicas da mulher.

Este caso é um alerta para toda a comunidade LGBTQIA+ e aliados: o combate à homofobia é uma luta coletiva e que passa pela denúncia e pela cobrança de justiça. Nenhuma agressão motivada por preconceito deve ser naturalizada ou ignorada.

Solidariedade e mobilização social

Nas redes sociais, figuras públicas e ativistas manifestaram apoio a Gabriel, reforçando que a homofobia não pode ter espaço em locais públicos, especialmente em ambientes frequentados por pessoas diversas. A reação da sociedade é fundamental para garantir respeito e segurança a toda população LGBTQIA+.

O episódio no Shopping Iguatemi, em São Paulo, reforça a importância de mantermos sempre vigilância contra qualquer manifestação de ódio, garantindo que os direitos e a dignidade da comunidade LGBTQIA+ sejam preservados e respeitados em todos os espaços.

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