in

Mulher transexual consegue mudar nome sem cirurgia de readequação sexual em Florianópolis

Uma mulher transexual, cuja identidade não foi divulgada, conseguiu na Justiça o direito de alterar o nome na certidão de nascimento em Florianópolis. A diferença é que ela não precisou passar pela cirurgia de redesignação sexual, popularmente conhecida como mudança de sexo.

+ Professor gay é assassinado dentro de casa no Ceará

De acordo com a página TudoSobreFloripa, a ação foi aceita pelo juiz Cláudio Broering, titular da 1ª Vara de Família e Órfãos da comarca da Capital.

Na causa, a mulher transexual afirmou que é reconhecida socialmente como mulher, que usa o nome social feminino na faculdade e que o nome do registro acarreta humilhação e discriminação.

O Ministério Público chegou a defender a impossibilidade jurídica do pedido, alegando que faltavam provas de que o nome masculino expusesse a mulher trans em situações discriminatórias. Mas o magistrado considerou equivocada a prática de permitir a alteração apenas após a redesignação sexual.

+ Denúncia: Homens se reúnem para passar HIV propositalmente

"O Poder Judiciário não pode ser conivente com a continuidade do doloroso conflito interno vivenciado pela autora, tampouco com as situações constrangedoras que lhe são impostas por nossa antiquada legislação registral mostra-se pertinente flexibilizar o princípio registral da imutabilidade, a fim de velar pelo princípio constitucional da dignidade humana, e, em consequência, autorizar a retificação no assento de nascimento", fundamentou o juiz.

Hot! Eddie Eduardo posa para Gabriel Gastelum em ensaio apimentado

Thiago Rodrigues vai viver filho em conflito de casal lésbico em novela