Diferentes organizações de lésbicas no Peru se uniram para exigir do governo o reconhecimento dos diferentes tipos de família e da união homoafetiva. As informações são do jornal “La República”.
“Todos devemos ter os mesmos direitos. Ninguém pode discriminar por causa da orientação sexual”, disse Gissy Cedamanos, do “Kolectivo Rebeldías Lésbicas”, rede que reúne várias entidades que realizaram nesta terça-feira (14) uma série de manifestações para comemorar o Dia das Rebeldias Lésbicas Feministas da América-Latina e Caribe, instaurado desde o ano passado.
Os grupos reclamam que no Peru as lésbicas são discriminadas em seus próprios lares, quando são obrigadas a seguir tratamentos psicológicos e psquiátricos como forma de “reabilitação”. Protestam também contra a discriminação que, segundo as manifestantes, começa no colégio.
Outro demanda que os grupos querem que o governo reconheça é o direito ao acesso aos benefícios da previdência social, assim como o direito das lésbicas e suas parceiras de participar do programa de habitação promovido pelo Estado.
Ao final da manifestação, os grupos enviaram uma solicitação ao Executivo para pedir informações sobre as medidas implementadas a favor das lésbicas no país.