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Mulheres lésbicas discriminadas em jogos da WNBA

A chamada Kiss cam, uma tradição nos esportes norte-americanos, não tem acontecido nos jogos de alguns times da liga feminina de basquete, a WNBA.

As lésbicas, que são maioria nesses jogos, reclamam que estão sendo discriminadas porque não podem trocar beijos durante as partidas, fato esse que não acontece quando o casal é heterossexual.

A Kiss cam acompanha a história dos jogos: no intervalo, a câmera que transmite os lances mais importantes para o telão começa a percorrer a torcida e, quando ela focaliza um casal, a arquibancada começa a gritar e torcer para que eles se beijem apaixonadamente. A transmissão chega a ser passada para a emissora de TV que está cobrindo o jogo e, dependendo da ocasião, pode ser vista em rede nacional.

Mas alguns times da liga de basquete feminina, como o Washington Mystics, por exemplo, baniram a Kiss cam de seus jogos. As empresárias que administram esses times, querendo evitar confusão com grupos conservadores, preferiram o caminho do “respeito”.

Segundo a empresária Sheila Johnson, do Mystics, “vêm muitas crianças assistir nossos jogos e não achamos apropriado mostrar certas coisas em público”. O Mystics e outros times da WNBA afirmam que não se recusam a exibir beijos entre mulheres, mas sim “todo e qualquer tipo de beijo”.

O problema não é novo. No ano passado, dois casais de mulheres foram “convidados a sair” de jogos de basebol porque estavam se beijando na arquibancada.

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