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Mulheres que “viraram” lésbicas são tema de estudo

Um estudo realizado com um grupo de lésbicas que mantiveram relações heterossexuais no passado sugere que muitas delas “mudaram” sua orientação sexual na metade de suas vidas.

A pesquisadora Christan Moran, que entrevistou cerca de 200 mulheres, acredita que isso pode ser uma evidência de que a orientação sexual, pelo menos a feminina, é mais fluida do que se imaginava.

Moran, da Universidade Estadual do Sul de Connecticut, nos EUA, disse ao jornal “Daily Telegraph” que há “grande possibilidade de mulheres héteros experimentarem atração pelo mesmo sexo quando adultas”.

Segundo a pesquisadora, muitas mulheres que assumiram sua homossexualidade na meia-idade ou após terminarem um casamento reprimiram seus desejos durante grande parte da vida.

Em outro estudo, Lisa Diamond, professora de psicologia e estudos de gênero da Universidade de Utah, avaliou 100 mulheres que declararam ter certa atração por pessoas do mesmo sexo nos últimos 10 anos.

No começo, a maioria das mulheres se via como lésbicas ou bissexuais, outras preferiram não rotular sua sexualidade. Dez anos depois, 2/3 das entrevistadas mudaram o jeito pelo qual se classificavam – as bissexuais agora se definiam lésbicas e as que se diziam lésbicas se identificaram como heterossexuais.

Um exemplo entre as celebridades é a atriz Portia de Rossi, que se separou do marido em 1998 e hoje é casada com a apresentadora Ellen DeGeneres.

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