O Mundial de Surfe, que ocorrerá em Abu Dhabi, levanta preocupações significativas em relação à segurança da surfista bissexual Tyler Wright, que é a primeira atleta de elite do surfe a se identificar publicamente como bissexual. A escolha dos Emirados Árabes Unidos como sede da competição gerou polêmica, com membros da família de Tyler expressando indignação sobre os riscos envolvidos. Lilli Wright, sua esposa, e Mikey Wright, seu irmão, criticaram a World Surf League (WSL) por realizar um evento em um país onde a segurança de atletas LGBTQIA+ pode estar em risco. A esposa de Tyler enfatizou a contradição de realizar um evento em um local onde a identidade dela pode ser um impedimento em seu ambiente de trabalho.
A situação é ainda mais preocupante, pois a homossexualidade é ilegal nos Emirados Árabes Unidos, podendo resultar em penas severas, incluindo até 14 anos de prisão. As leis locais são baseadas, em parte, na Sharia, o que torna a situação de atletas LGBTQIA+ ainda mais delicada. Tyler enfrenta a pressão de decidir sobre sua participação no evento, uma vez que a WSL não permite que surfistas faltem a competições por motivos relacionados à sua identidade ou segurança. A surfista pode enfrentar multas pesadas e perda de pontos no ranking se decidir não competir. Até o momento, a WSL não se pronunciou sobre as críticas levantadas pela situação.
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