Em entrevista ao site A Capa, o potiguar radicado no Rio f
ala sobre o festival, dividir a cabine com nomes de carreira internacional, turismo gls e sobre o projeto de lei que regulamenta a profissão de DJ no Brasil.Como surgiu o convite para tocar no Hell & Heaven?
Tem gente do Brasil todo, e até de fora, confirmando presença no H&H. Como faz para agradar públicos tão diferentes?
Acho que música é algo universal. Tento ser eu mesmo, sem fugir de minha identidade sonora, com um som sempre pra cima e com a vibe lá em cima. Acho que a energia de quem toca consegue mudar toda uma pista. Isso faz toda a diferença e agrada a todos em qualquer lugar do mundo.
Sua agenda é uma loucura. Vai dar tempo de curtir as praias e o sol ou vai só tocar e voltar para o Rio?
Esse fim de semana o evento sem dúvida será algo muito especial do qual faço questão de aproveitar do início ao fim. Vou preparado para o trabalho no sábado, mas também estou indo preparado para aproveitar aquele paraíso e as festas.
O festival será em um dos melhores complexos hoteleiros do país. Você vê isso como um avanço no mercado de turismo gay?
Sem dúvida! Acho que o turismo gay no Brasil vem crescendo há tempos, mas só agora isso está sendo comprovado por todos. E as empresas estão de olho nesse público que só tem a ganhar cada vez mais com a qualidade e opções que tendem a aumentar.
Já dividiu cabine com o DJ Abel? Como é/será dividir a cabine com ele?
Tenho uma enorme admiração pelo Abel e o tenho como um dos meus ídolos e exemplos. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente em São Paulo e mantemos contato. Vai ser, sem dúvida, algo marcante em minha carreira dividir a cabine com o Abel assim como foi com o Peter Rauhofer.
Você vai tocar em uma festa assinada pela Winter Party Festival, um dos selos mais respeitados do mundo. Acredita que isso abrirá ainda mais portar para você no exterior?
O Brasil já é bem famoso lá fora por fazer ótimas festas e, agora, cada vez mais pelos DJs também. A Winter Party vem pra contribuir mais ainda com esse intercambio de profissionais e é ótimo para abrir ainda mais espaço para os brasileiros nos Estados Unidos.
Tramita na Câmara um projeto que torna a profissão de DJ regulamentada, obrigando inclusive formação específica. O que você acha disso? Como vê essa mudança para os profissionais e para os clubes?
Sou mais que a favor! Comecei a tocar em Natal, mas só me considerei um profissional na área depois de fazer um curso e ter formação teórica (mesmo já tendo na prática). Acho o correto porque tem gente que tem preguiça em trabalhar (ou é incapaz de fazer algo) e acha que a profissão de DJ é festa, curtição e apertar um "play" que está valendo.
O pior ainda são os clubes contratarem esses "DJs" por um cachê mais baixo para economizar. Palhaçada! Está na hora de principalmente o público acordar e valorizar esses profissionais de verdade exigindo um pouco mais da casa e das festas na hora da escolha do line-up. Depois que isso for aprovado teremos pistas ainda melhores, festas mais bombadas e mais acertos da parte dos produtores. Todos só têm a ganhar.