O musical "Priscilla, A Rainha do Deserto" encerra sua temporada em São Paulo nesse fim de semana. Após 8 meses em cartaz, a peça, inspirada no filme australiano homônimo, faz suas últimas apresentações dessa quinta (6) até domingo (9) no Teatro Bradesco.
Os protagonistas do espetáculo comentaram sobre a frequência do público e falaram se o tema gay da história afastou as famílias do musical.
"Acho que nossa meta é a plateia interessada e que sai mexida do espetáculo. Se é família ou não, não faz diferença, porque mantemos o mesmo nível de energia e entrega", diz Saulo Vasconcelos, que interpreta o mecânico Bob, em entrevista à Folha de S. Paulo.
"Sei que algumas famílias saem emocionadas, ou porque se identificam diretamente ou porque se dão conta de que precisam ter mais tolerância com gays e transexuais", completa o ator, um especialista em musicais.
Já Ruben Gabira, que interpreta a transexual Bernadette, conta que o público é bem diverso. "Tivemos muitas crianças na plateia, acompanhadas pelos pais, casais de idosos, jovens, adolescentes, ou seja, tivemos sempre um público muito eclético, inclusive o público gay".
Gabira diz que "o musical oferece não só entretenimento, mas trata de temas como a tolerância diante das diferenças, sejam elas quais forem, e princípios como a amizade, o respeito, a aceitação, superação e transformação das dificuldades desses três personagens tão marginalizados pela sociedade".
AQUI você relembra alguns vídeos da pré-estreia do espetáculo.
Priscilla, A Rainha do Deserto – O Musical
Local: Teatro Bradesco R. Turiassu, 2.100, 3º piso – Perdizes – Telefone: 3670-4100
Quando: até 9/12 – quinta e sexta: 21h; sábado: 17h e 21h e domingo: 16h e 20h
Preço: de R$ 40 a R$ 250
Ingressos na bilheteria do teatro ou pelo site www.ingressorapido.com.br