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Na China, gays estão sendo submetidos a terapias de reversão sexual com choque elétrico

Na última quarta-feira 15, a ONG Human Rights Watch (HRW) entrou com representação contra o governo chinês, a fim de que esse tome providências sobre as denúncias de terapias de “reversão sexual” que estão sendo aplicadas em homossexuais no país asiático. De acordo com a organização não governamental, essas pessoas estão sendo levadas pelos próprios familiares, e estão sendo submetidas a consultas psiquiátricas, hipnoterapia, medicação, terapia de aversão e tratamento de eletrochoque. Segundo a HRW, pelo menos 17 vítimas relataram as sessões de “cura” em clínicas. “Se as autoridades chinesas estão empenhadas em acabar com a discriminação e o abuso contra as pessoas LGBT, é hora de pôr fim a esta prática nas instalações médicas”, disse Graeme Reid, editor de direitos LGBT da HRW, no comunicado enviado a Pequim. Na China, assim como na maioria dos países da Ásia, a homossexualidade, ou qualquer relação contrária a heterossexual, não é bem aceita pela sociedade. Segundo pesquisa da Universidade Shangai, apenas 10% da população chinesa (que tem mais de 1 bilhão de habitantes) aceitam relações homoafetivas ou as consideram naturais. Embora o governo tenha deixado de classificar relações entre pessoas do mesmo sexo ilegal desde 1997, o órgão federal não cria políticas públicas que incentivem o respeito e tolerância à diversidade sexual. RETROCESSO O ano de 2017 foi particularmente difícil para a comunidade LGBT na Rússia e alguns países asiáticos. Em abril, o mundo se consternou com as denúncias da criação de um campo de concentração para homens “suspeitos” de ser homossexuais na Chechênia, uma das repúblicas da Federação Russa. Na Coréia do Sul, o governo foi acusado de perseguição aos gays do exército sul-coreano e no Egito o Executivo é acusado de perseguição e caça a gays e lésbicas. BRASIL Recentemente, determinação do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, abriu precedente para que psicólogos possam realizar terapias de reorientação sexual, popularmente conhecida como “cura gay”, no Brasil. A liminar concedida pelo juiz causou polêmica e foi considerado um dos maiores retrocessos nos direitos humanos ocorridos no país nos últimos anos. Ao considerar a homossexualidade como sendo passível de “cura”, o magistrado, automaticamente, classifica a orientação sexual contrária à heterossexualidade como uma doença. No Brasil, a homossexualidade deixou de ser interpretada como uma patologia pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999.

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