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Na Hungria, grupo neonazista promete limpar país dos gays

O partido de extrema direita Jobbik, da Hungria, País do leste europeu, criou um grupo paramilitar a fim de dar cabo aos gays, judeus, ciganos, eslovacos, sérvios e romenos, para "salvar o povo húngaro".

Batizado de Magyar Gárda (Guarda Húngara), o grupo foi concebido durante convenção do partido de extrema direita, semana passada, e já conta com pelo menos 56 membros.

Em pesquisa, 59% da população mostrou-se temerosa e acredita que o grupo representa uma ameaça à sociedade. Mesmo com as claras inspirações neonazistas da Magyar, 13% apóiam a iniciativa.

"Os fascistas estão batendo à nossa porta", alerta o primeiro-ministro Ferenc Gyurcsany. Esquerdista, ele acusa ainda o presidente Laszlo Solyom de inércia, já que ele não condenou publicamente a criação do exército.

Piadinha de mau gosto
Uma rádio húngara demitiu dois funcionários por postarem no site da estação uma foto-montagem do secretário de Estado Gabor Szetey, que recentemente tornou-se o primeiro membro do governo assumidamente gay.

A imagem mostrava o político usando um triângulo cor-de-rosa em frente ao campo de concentração Auscwitz.

A Lanchid Radio removeu a foto e desculpou-se pelo incidente: "Os donos e administradores da Lanchid Radio condena o que aconteceu e pede desculpas ao secretário de Estado e a todos que tenham se ofendido com a foto em questão".

O presidente Ferenc também condenou a ação e disse acreditar que isso representa uma nova ameaça ao país por parte de movimentos neonazistas.

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