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Não me procurem no Facebook

Meus amigos vivem insistindo para que eu tenha um perfil no Facebook. Já disse mil vezes que não. Já tenho conta no Orkut, cinco e-mails, quarenta senhas, dois blogs e muita, mas muita coisa para fazer…

Também não tenho Twitter, ferramentinha mais chata essa… Como é que alguém pode se comunicar em apenas 140 caracteres? É mais um febre da internet que deve acabar logo…

O que mais tenho medo nesses programas que devassam a vida alheia é a perda da privacidade. A fronteira entre público e privado deixou de existir há muito tempo, mas me reservo o direito de me esconder quando tenho vontade e de fugir dos outros quando estou de saco cheio.

Acho que a rotina diária de jornalista já me expõe muito e eu, sinceramente, não preciso resolver minhas frustrações tentando me comunicar nesse mundo virtual.

Quando quiser me encontrar, me procure numa mesa de bar. Pode ter certeza que estarei lá. Agora, quanto ao Facebook…

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