Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

“Não vai ter um centavo” Flavio Bolsonaro afirma que se eleito não apoiará a Parada Gay no Rio

Filho de peixe…

+Jean 1 X 0 Cunha – Supremo rejeita queixa de Eduardo Cunha contra Jean Wyllys

Filho do deputado Jair Bolsonaro e candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou que, se eleito, não pretende destinar verbas públicas para a realização da Parada Gay, como faz a atual administração.

Em entrevista ao jornal Extra, o candidato disse que a cidade está em uma "numa situação financeira muito difícil" e que não vê sentindo em investir no evento.

 
"A Parada Gay, de forma alguma, vai ser proibida. Agora, não vai ter um centavo de dinheiro público. Vou perguntar para a população do Rio: 'Se a gente tiver um real, você prefere investir na Parada Gay ou na compra de remédio para o hospital?' Este evento se mantém sozinho, ele não precisa de dinheiro público", declarou o candidato.
 
Em fevereiro passado, o deputado criticou, através de uma nota em seu site, o gasto da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, que chamou de "superintendência LGBT", com a realização da um casamento gay coletivo em dezembro.

"Com o Estado numa grave crise financeira, atrasando salários de servidores, parcelando 13º, não pagando gratificações, cortando verbas da segurança pública e faltando tudo nos hospitais, vocês concordam que o dinheiro dos nossos impostos seja usado para isso?", questionou no post, com o título "Estado falido banca festança gay".

 
Bolsonaro também disse que pretende acabar com a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, criada por Eduardo Paes (PMDB-RJ), e promete a criação de uma Secretaria de Direitos Humanos, que dará atenção, segundo Bolsonaro, a vítimas de todo tipo de crime.
 
"A sociedade não mais tolera o uso da nobre expressão "direitos humanos" como um escudo para proteção de malfeitores e criminosos, enquanto a vítima do crime resta desamparada pelos governantes", afirma, em seu programa de governo.

"A questão do financiamento público à Parada Gay foi apenas um exemplo de despesa desnecessária e sem controle por parte do município. Preciso investir é nas escolas, nos hospitais, na segurança, na qualidade de vida do carioca."

 

Sair da versão mobile