O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Rússia está tentando prolongar as negociações sobre um possível cessar-fogo no país, com o objetivo de continuar a guerra. Ele enfatizou que a falta de progresso nas conversas sugere que o Kremlin deseja que a diplomacia fracasse. Zelensky também refutou alegações sobre a encurralação de tropas ucranianas na região de Kursk, na Rússia, que foram feitas por Donald Trump. Em resposta, Putin declarou que a Rússia garantiria a vida dos soldados ucranianos caso eles se rendessem.
Após uma reunião do G7 no Canadá, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, expressou um otimismo cauteloso em relação às negociações, embora tenha ressaltado que ainda há muito trabalho pela frente. Trump, por sua vez, comentou que as discussões entre os EUA e a Rússia foram ‘boas e produtivas’.
Zelensky, no entanto, insistiu que a proposta de paz da Rússia mostra uma intenção de atrasar o processo de trégua. Em meio a isso, a comunidade internacional continua a apoiar a Ucrânia, com o G7 reafirmando seu compromisso em ajudar o país, e discussões sobre possíveis sanções adicionais contra a Rússia, caso não concordem em um cessar-fogo.
A situação se torna ainda mais crítica com o recente ataque russo à cidade natal de Zelensky, Kryvyi Rih, que deixou 11 feridos. Este ataque é mais uma evidência de que a Rússia está em guerra contra a população civil da Ucrânia.
A pressão sobre a Rússia aumenta, com líderes mundiais pedindo uma aceitação imediata do cessar-fogo. O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou a necessidade de um acordo sem condições, enfatizando que a agressão russa precisa terminar. Enquanto isso, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, também fez um apelo por um cessar-fogo duradouro, afirmando que agora é o momento certo para isso.
Esses desenvolvimentos refletem a crescente tensão e a urgência de uma solução pacífica para o conflito, que já dura três anos e tem causado imenso sofrimento à população ucraniana e à estabilidade da região.
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