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Ney Matogrosso revela ter descoberto o amor nas forças armadas

Em sete páginas de entrevista na revista Caros Amigos deste mês o cantor Ney Mato Grosso discorre sobre a sua vida na infância, a saída de casa na adolescência, as desavenças com o pai, a vida enquanto hippie, a formação dos Secos e Molhados, o fim deste e o início de uma carreira brilhante. Questionado sobre como desafiava a ditadura militar ele conta que "eles (militares) odiavam cabelo comprido, calça apertada… E eu era isso tudo. Era doidão, puxava fumo".

Sobre o fim dos Secos e Molhados, Ney conta que foi o dinheiro que acabou com o grupo, que no início tudo era dividido. Diz ainda que foram trapaceados pelos produtores da época e assim o grupo se dissolveu.

Ao ser questionado se na aeronáutica sofreu preconceito por ser homossexual Ney revela que não e que tinha até medo disso, mas conta que viu "muito isso no quartel" e que "pôde ter uma visão mais esclarecida a respeito da homossexualidade". O cantor fala de como entendeu esse amor. Em uma noite que não consegui dormir, flagrou dois homens "largos, másculos, viris… Um sentado no outro… Existia entre aqueles dois homens alguma coisa extraordinária… Amor".

Sobre a sua relação com o poeta e cantor Cazuza, Ney diz que o conheceu "em 1979, era um pivete de praia". Falou que relatou a história deles para a mãe de Cazuza, mas ela não usou em seu livro. Segundo ele, a mesma atitude foi tomada em relação ao filme. O cantor assume que a sua relação com o líder do Barão Vermelho, foi arrebatadora. "O Cazuza foi um dos meus grandes amores", afirmou.

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