Nicole Kidman, a renomada atriz vencedora do Oscar, recentemente compartilhou suas experiências e aprendizados enquanto trabalhava no filme ‘Babygirl’, um thriller erótico dirigido por Halina Reijn. Na produção, Kidman interpreta uma executiva de tecnologia que se envolve em um relacionamento BDSM com um estagiário, desafiando as normas de poder e dinâmica entre gerações. Durante uma conversa franca, ela discute a complexidade dos papéis que desempenha e como a narrativa do filme subverte as expectativas tradicionais de gênero. Kidman destaca que tanto ela quanto o ator Harris Dickinson, que interpreta seu estagiário, possuem características de dominador e submisso ao longo da história, promovendo uma exploração única das relações de poder.
A atriz também reflete sobre o impacto que Stanley Kubrick teve em sua carreira, lembrando-se de como ele a ensinou a valorizar a primeira leitura de um roteiro. Kidman menciona que, ao ler ‘Babygirl’, sentiu uma forte conexão emocional com a personagem e a narrativa, o que a motivou a se envolver com o projeto desde o início. A profundidade dos personagens e a estrutura do roteiro foram aspectos que a atraíram, e ela expressou seu desejo de discutir e moldar o filme com a diretora durante as fases iniciais de desenvolvimento.
Kidman também abordou a importância de sua voz e influência na indústria cinematográfica, ressaltando seu compromisso em apoiar cineastas e histórias que merecem ser contadas. Ela acredita que atuar em projetos que empoderam mulheres e oferecem novas perspectivas é uma parte fundamental de sua carreira, permitindo que ela use sua plataforma para dar visibilidade a vozes sub-representadas.
Além disso, em uma conversa nostálgica, Kidman revisitou seu primeiro grande momento de fama durante a festa do Oscar da Vanity Fair em 1997, onde foi elogiada por Madonna e Courtney Love. Ela destacou como esse reconhecimento a impactou e a fez perceber a magnitude de seu papel na indústria do entretenimento. A atriz concluiu sua reflexão enfatizando a importância da arte e do cinema como uma forma de provocar emoções e discussões significativas entre os espectadores, reafirmando seu papel como uma artista que busca sempre inovar e desafiar os limites da narrativa cinematográfica.
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