Nikki Hiltz, campeã das Olimpíadas e atleta não-binário, recentemente se pronunciou sobre o retorno de Shelby Houlihan às competições, após o término de sua suspensão de quatro anos por doping. Em uma entrevista, Hiltz expressou seu desejo de que Houlihan não fosse vaiada na linha de partida, ressaltando que isso a deixava triste e desconfortável. “Eu espero que ela seja tratada com amor e respeito”, disse Hiltz, que tem um recorde pessoal de 3:55.33 nos 1500 metros, apenas 0.34 segundos atrás do recorde americano de Houlihan.
No entanto, Hiltz também fez comentários mais contundentes em um podcast anterior, onde chamou Houlihan de “homofóbica” e mencionou que havia “homofobia internalizada” em suas atitudes. Ela fez essa afirmação ao comparar Houlihan a outros competidores, que Hiltz descreveu como “pessoas boas” e “saudáveis”.
O retorno de Houlihan ao atletismo gerou polêmica, especialmente entre a comunidade LGBT, onde questões de justiça e igualdade são frequentemente debatidas. Hiltz, sendo uma figura proeminente no esporte e defensora dos direitos LGBT, traz uma perspectiva única ao discutir a dinâmica de aceitação e respeito no atletismo, especialmente em relação a atletas com histórico de doping.
À medida que a competição se aproxima, Hiltz está programada para correr em Boston na próxima sexta-feira e promete comentar mais sobre seus sentimentos em relação a Houlihan após a corrida. Essa situação destaca a complexidade das interações sociais e esportivas, particularmente em um ambiente que muitas vezes luta contra preconceitos e discriminação. A comunidade LGBT continua a ser uma voz ativa na busca por inclusão e respeito, não apenas no esporte, mas em todas as áreas da sociedade.
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