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“Nova Política da Meta Gera Controvérsia: Comunidade LGBTQIA+ Reage a Classificação de Gays e Trans como ‘Doentes Mentais'”

"Nova Política da Meta Gera Controvérsia: Comunidade LGBTQIA+ Reage a Classificação de Gays e Trans como 'Doentes Mentais'"

"Nova Política da Meta Gera Controvérsia: Comunidade LGBTQIA+ Reage a Classificação de Gays e Trans como 'Doentes Mentais'"

A Associação Nacional de Travestis e Trans (Antra) tomou uma iniciativa importante e protocolou uma representação no Ministério Público Federal (MPF) após a Meta, empresa que controla as redes sociais Facebook e Instagram, anunciar uma mudança polêmica em suas políticas. De acordo com a nova diretriz, a Meta permitirá que os usuários classifiquem gays e trans como ‘doentes mentais’. Essa decisão, anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg em 7 de janeiro de 2025, representa um retrocesso significativo nos direitos da comunidade LGBTQIA+.

Zuckerberg também revelou que a plataforma eliminará o sistema de checagem de fatos realizado por agências profissionais, substituindo-o por um sistema de notas da comunidade, onde os próprios usuários poderão avaliar as informações. Essa mudança levanta sérias preocupações sobre a disseminação de desinformação e discursos de ódio.

A Antra se manifestou de imediato, afirmando que essa nova política normaliza a discriminação e legitima a exclusão social e econômica da população LGBTQIA+. A associação ressaltou que o discurso de ódio contra essa comunidade é intensificado sob a justificativa de um ‘debate político e religioso’, o que fragiliza os esforços globais de combate à transfobia e homofobia.

Além disso, a Antra fez um apelo à sociedade para que se mantenha vigilante e denuncie qualquer forma de discriminação nas plataformas digitais, destacando que o respeito às identidades de gênero e orientação sexual deve ser inegociável. O comunicado reforçou a ideia de que a liberdade de expressão não pode ser utilizada como um escudo para justificar a propagação de ódio e desinformação.

Vale lembrar que, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade como uma doença, e no Brasil, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) já havia estabelecido, em 1999, que a sexualidade faz parte da identidade de cada indivíduo. A recente mudança nas diretrizes da Meta representa um desafio direto a essas conquistas e à dignidade da população LGBTQIA+.

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