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“Nova Política da Meta Levanta Questões sobre Liberdade de Expressão e Segurança da Comunidade LGBT”

"Nova Política da Meta Levanta Questões sobre Liberdade de Expressão e Segurança da Comunidade LGBT"
"Nova Política da Meta Levanta Questões sobre Liberdade de Expressão e Segurança da Comunidade LGBT"

Em uma mudança significativa em suas políticas, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou, no dia 7 de janeiro de 2025, o fim do programa de checagem de fatos e um afrouxamento das regras de moderação em suas plataformas, incluindo Instagram, Facebook e Threads. Essa nova abordagem implica que os comentários ofensivos à comunidade LGBT não serão mais restritos, permitindo que usuários façam declarações prejudiciais sem punições. Exemplos de comentários que agora são aceitos incluem afirmações como ‘Os gays não são normais’ e ‘Uma mulher trans não é uma mulher, é um homem patético e confuso’.

Esta decisão foi revelada através de documentos internos da Meta, que vazaram e foram analisados pelo site Platformer. Em resposta às críticas, a Meta não negou a autenticidade dos documentos e justificou suas decisões como uma forma de devolver liberdade de expressão aos usuários, argumentando que os reguladores foram longe demais ao impor restrições.

Contudo, essa mudança ocorre em um cenário preocupante: em 2023, o Brasil se destacou como o país com o maior número de assassinatos de pessoas trans, somando 131 mortes, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Nos Estados Unidos, o FBI reportou um aumento alarmante nos crimes de ódio, com mais de 2,8 mil ocorrências ligadas à comunidade LGBT.

Além disso, a nova política de Zuckerberg é vista como uma aproximação com o governo Trump, que tem uma postura controversa em relação às questões de gênero e sexualidade. O presidente eleito insinuou que suas ameaças a Zuckerberg poderiam ter influenciado essa mudança, especialmente após a suspensão das contas de Trump no Facebook e Instagram em 2021.

Essas alterações nas diretrizes da Meta levantam sérias preocupações sobre o impacto das redes sociais na disseminação de discursos de ódio e na segurança da comunidade LGBT, que já enfrenta um ambiente hostil e violento. A permissividade em relação a comentários discriminatórios pode agravar ainda mais a situação de vulnerabilidade enfrentada por essa população. O futuro das interações sociais online parece estar caminhando para um espaço onde a liberdade de expressão é utilizada para justificar a propagação de ódios e preconceitos.

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