No dia 26 de fevereiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova política que proíbe a entrada de atletas transgêneros no país para competições esportivas. De acordo com informações do The Guardian, o Departamento de Estado dos EUA emitiu uma ordem para que oficiais de vistos em todo o mundo neguem a entrada de atletas que se identifiquem como lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros ou queer.
Um memorando divulgado no último domingo orienta os oficiais a aplicarem a ‘barreira permanente de fraude’ contra os solicitantes trans, o que resultaria em um banimento vitalício dos Estados Unidos. O Secretário de Estado, Marco Rubio, mencionou que, em casos onde se suspeita que os solicitantes tenham distorcido seu propósito de viagem ou identidade de gênero, deve-se avaliar se essa distorção é suficiente para justificar a ineligibilidade.
Essa medida representa um reforço aos esforços da administração Trump para limitar a participação de atletas trans em competições femininas, especialmente com a aproximação dos Jogos Olímpicos de 2028, que ocorrerão nos EUA. É importante lembrar que, já no dia 5 de fevereiro de 2025, Trump havia assinado uma ordem executiva intitulada ‘Mantendo Homens Fora dos Esportes Femininos’, que impede atletas trans de competirem em esportes destinados a mulheres.
Essa política levanta preocupações significativas sobre a inclusão e os direitos dos atletas trans no cenário esportivo, refletindo um debate mais amplo sobre igualdade e diversidade na sociedade. A comunidade LGBT e seus aliados devem estar atentos a essas mudanças, pois elas podem ter impactos profundos não apenas no esporte, mas também em questões de direitos humanos e igualdade de gênero. A luta pela inclusão e aceitação de todas as identidades de gênero continua, e a resposta da sociedade a essas políticas será crucial para o futuro do esporte e da igualdade.
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