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Nova safra de bandas de meninas vira febre entre público underground

Em São Paulo existe uma cena de bandas formadas por garotas, em sua maioria lésbicas, com idade entre 18 e 20 e poucos anos, que tocam rock’n’roll. E detalhe: tocam muito bem por sinal. Ainda é uma cena pequena e sem muita representatividade, isso é fato. Mas que pela importância, merece mais destaque. A mais nova revelação do gênero é o Fantasmina, trio formado por Elisa Gargiulo, que também é vocalista da banda Dominatrix, Kerby Ferris, sua namorada, e Luisa Micheletti, a VJ da MTV e apresentadora do programa Ya! Dog. A primeira apresentação das garotas foi no dia 04/12, data em que ocorreu também o lançamento de sua primeira demo. Algumas das músicas já estão disponíveis na internet, no Myspace da banda. (link abaixo) Destaque para ‘Clínica do século 21″ que no refrão diz: ” é hora do auto exame de próstata”. Vale lembrar também que a banda admite ter influência musical do gostoso Justin Timberlake e da banda sáfica Lesbiano on Ecstasy. Para a alegria das sapas que querem conhecer o som da banda, nesta sexta 15/12 rola a festa Tête-à-Tête, dedicada as bolachas paulistanas, lá no Espaço Impróprio (R Dona Antonia de Queiroz, 40) próximo ao Shopping Frei Caneca. Rola também discotecagem feitas por meninas. A festa começa às 23h e vale a pena conferir. Mesmo a festa sendo por e para meninas, os meninos são muito bem-vindos. Meninas pagam seis reais apenas, os meninos pagam dez. Por falar em noites dedicadas à elas, sábado e domingo também tem boas opções de festas para as meninas. No sábado, lá no Glória, a DJ Barbie da Silva, traz para a edição do Chá com Bolachas e a DJ francesa Fanny. O nome da festa é um diversão a parte: “Natal sem peru”. Catou ? No domingo, 17/12, rola o Feston Dyke II, no Sattva (Alameda Itu, 1564) ao lado do Bocage. Têm shows das bandas Santa Claus, The Bonsai Kittens, Cínica, Miss Junkie, S.A.44, Divas e Dyke Now. Também rola discotecagem das duplas Decka e Pat e Miss Scania & Pussylovers. Das bandas citadas acima, a maioria conta com mulheres e meninas em sua formação. Além do sexo, em comum, boa parte das letras das meninas são influenciadas pelas vivências homossexuais das jovens bolachas. Dentre elas, duas são as que mais se destacam, o Cínica e o Santa Claus. O Cínica é formado por quatro meninas, Marcita, Déh, Lulu e Nessa, que são, respectivamente, o vocal, o baixo, a guitarra e a bateria. O som da banda, como elas se intitulam, é “punk rock dançante e cínico”. As Cínicas tem músicas inteligentes e bem bacanas. Como curiosidade, a banda já teve um integrante do sexo masculino, mas que adotava uma “personalidade” do sexo feminino, Alice Pancadão, como ficou conhecida/o. E a formação atual da banda sempre gostou de brincar com essas coisas de identidade e gênero, confundindo as pessoas. Uma das performances mais legais do cenário indie vem da vocalista gordinha que se joga no chão e costuma usar roupas provocantes. Uma das músicas mais legais é “Newton para macacos”. O Santa Claus é o que pode se chamar de “one womam band” ou banda de uma mulher só. É o projeto de Claudia Rom que sobe ao palco com sua guitarra acompanhada de uma bateria eletrônica. Todas as letras do santa em algum momento falam sobre a vivência homossexual sobre a ótica feminina. A música “Adorável Cinismo” já é hit entre suas fãs como seu refrão pergunta “Como assim eu não presto?”. Santa fala de paixão, cantadas e namoro entre garotas. De todas, é uma das que aborda o tema da sexualidade de forma mais explicita. Clique aqui e conheça os sons da banda Cínica, Santa Claus e Fantasmina

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