A segunda temporada de “Round 6”, da Netflix, tem gerado um grande burburinho nas redes sociais, especialmente pela introdução de novos personagens e tramas ainda mais envolventes. Um dos destaques dessa nova fase é a personagem 120, interpretada pelo ator Park Sung-hoon, que representa uma mulher trans que, após ser demitida das Forças Armadas da Coreia do Sul, entra em uma competição mortal com o objetivo de arrecadar dinheiro para sua cirurgia de redesignação sexual, enfrentando a rejeição e a falta de apoio familiar.
A inclusão de personagens trans em produções de grande alcance tem sido amplamente debatida. Os fãs celebram a representatividade que a série traz, mas também levantam questionamentos sobre a escolha de um ator cisgênero para interpretar a personagem trans. Em uma entrevista ao canal americano TV Guide, o diretor e criador da série, Hwang Dong-hyuk, falou sobre os desafios enfrentados para escalar atores abertamente trans, destacando que a comunidade LGBTQIA+ na Coreia enfrenta significativa marginalização. Ele lamentou a ausência de atores trans na indústria, o que torna a representação ainda mais complexa.
Além disso, o ator Park Sung-hoon, que já é conhecido por seus papéis em outras séries sul-coreanas, recentemente atraiu atenção nas redes sociais devido a um incidente em que compartilhou acidentalmente conteúdo inapropriado em suas redes sociais, o que levou sua agência a emitir um pedido de desculpas, afirmando que ele se sentia profundamente arrependido pelo erro.
Com 39 anos e natural de Gwacheon, perto de Seul, Park Sung-hoon tem conquistado o público com seu talento, participando de produções como “Rainha das Lágrimas” e “O Dia do Sequestro”, além do suspense “A Lição” (2022), que alcançou grande sucesso mundial. A nova temporada de “Round 6” promete trazer ainda mais discussões sobre diversidade e inclusão, refletindo as mudanças sociais necessárias em um mundo cada vez mais consciente da importância da representatividade.
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