Mcebisi Jonas foi nomeado como o novo enviado especial da África do Sul para os Estados Unidos, uma designação que se apresenta como um desafio significativo. Este ex-ministro adjunto da Fazenda e figura proeminente do Congresso Nacional Africano (ANC) já se encontra sob escrutínio devido a declarações polêmicas que fez sobre o ex-presidente americano Donald Trump, a quem chamou de “racista, homofóbico e narcisista” durante um discurso em 2020. A nomeação de Jonas ocorre em um momento delicado, após a expulsão do embaixador sul-africano nos EUA, Ebrahim Rasool, que foi rotulado como um “político provocador de raça” pelo governo Trump.
O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa confiou a Jonas a tarefa de reparar as relações desgastadas entre os dois países, que se deterioraram consideravelmente durante o mandato de Trump. Em um discurso proferido logo após a vitória de Joe Biden nas eleições de 2020, Jonas não hesitou em criticar a liderança de Trump, chamando-o de “direitista narcisista” e ressaltando a importância de refletir sobre como os Estados Unidos chegaram àquela situação.
Com Trump novamente no poder, as tensões se intensificaram, especialmente após Trump emitir uma ordem executiva que suspendeu o financiamento americano à África do Sul, alegando a existência de políticas “anti-brancas e anti-americanas”. Em resposta à sua nomeação, Jonas adotou um tom mais conciliatório, prometendo trabalhar para promover um relacionamento saudável entre as duas nações, apesar dos desafios significativos impostos pelos recentes acontecimentos globais. Ele declarou: “Farei o meu melhor para promover uma relação de trabalho saudável entre nossas duas nações, mas também estou ciente das dificuldades à frente, considerando os desenvolvimentos globais recentes.” Essa nomeação marca um novo capítulo na diplomacia da África do Sul, com Jonas enfrentando um campo minado diplomático desde o início de sua missão.
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