Defensores dos direitos LGBTQIA+ estão intensificando seus esforços para proibir a prática de terapia de conversão sexual na Austrália do Sul, um método amplamente desacreditado e criticado por tentar mudar a orientação sexual de uma pessoa. Esta prática, que ainda não é ilegal no estado, tem sido o alvo de campanhas significativas em outras partes do país, onde já foi proibida.
O apelo para a proibição surge em um contexto de crescente conscientização sobre os danos psicológicos profundos causados por essas terapias. Estudos indicam que tais intervenções podem levar a condições como depressão, ansiedade e baixa autoestima. Ativistas argumentam que a falta de uma legislação específica em Austrália do Sul não apenas perpetua esses danos, mas também contradiz as normas de proteção aos direitos humanos observadas em outros estados australianos.
O movimento ganha corpo com o apoio de diversas organizações de direitos civis, profissionais de saúde mental e até mesmo líderes religiosos que reconhecem o impacto prejudicial da terapia de conversão. O grupo está mobilizando uma campanha para pressionar os legisladores locais a tomarem medidas urgentes e definitivas contra a prática.
Além da ação política, está sendo preparada uma série de eventos educativos para informar o público sobre os riscos e a ineficácia da terapia de conversão. Esses eventos visam também oferecer apoio e recursos para aqueles que podem ter sido afetados por tais práticas no passado.
A decisão de proibir ou não a terapia de conversão sexual na Austrália do Sul é agora um ponto crítico na luta pelos direitos LGBTQIA+ no estado, com implicações significativas para o bem-estar da comunidade. À medida que o debate continua, os olhos de muitos estão voltados para os legisladores, na esperança de que escolham o caminho da empatia, proteção e respeito pela diversidade.
