Segundo relatório divulgado pela ONG ABCDS (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual), em São Paulo, o número de denúncias de violência homofóbia triplicou na região.
Em 2012, 18 queixas foram registradas pela ONG, já neste ano, de janeiro a setembro, foram registrados mais de 60 casos, ou seja, um crescimento três vezes maior que o ano anterior.
Segundo Marcelo Gil, presidente da entidade, a falta de conscientização da sociedade acaba gerando mais vítimas da homofobia.
"Não adianta dar palestras para funcionários públicos. É preciso realizar mais eventos de conscientização para toda a cidade, além de implantar medidas que realmente auxiliem o público LGBT a ter mais respeito durante atendimentos médicos, mais oportunidades de emprego sem discriminação, entre outros", declarou ao Diário do ABC.
De acordo com o relatório, a maioria dos casos de agressão física e verbal a LGBT acontece dentro de casa, quando familiares não aceitam a sexualidade do filho (a).
O ativista ressalta ainda a importância em registrar o boletim de ocorrência para que cada vez mais casos como estes se tornem públicos. "É possível até mesmo fazer o B.O. pela internet. O que não pode é deixar de fazer o registro", concluiu.