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O amor é lindo

Tá certo, eu me casei, me isolei, confesso, mas já estou de volta. Norma Lúcia some, mas sempre volta. Era só uma questão de me adaptar à minha nova situação civil, embora eu ainda não tenha casado no papel.

Então, para reestreiar o nosso blog, que tal falar de casamento? Não penso em outra coisa. Até porque esse é o segundo e, sinceramente, não estou a fim de me casar mais uma vez. Aprendo rápido com meus erros, e dessa vez quero fazer tudo direitinho. O difícil é saber o que é “direitinho”.

Por exemplo: quando você se casa com o mocinho, sua mãe já é um exemplo de como seguir. Desde a escola você lê romances sobre casamento hétero e durante toda a sua adolescência você ensaia essa experiência.

Mas quando é com mulher, como é que faz, gente?

Primeiro de tudo, a gente não copia, inventa. Não dá pra ser uma esposinha amélia, não dá pra ser marido também, tem que ser uma coisa que ainda não tem nome, um misto dos papéis, ainda que uma seja mais passiva e a outra mais ativa.

O que não pode faltar é vontade, foco, perseverança, querer que dê certo independente dos problemas cotidianos. Fazer de tudo pra manter a leveza, sem esquecer dos afazeres domésticos, das responsabilidades financeiras e daquela ligenrie mega-sensual que você viu na vitrine dias desses.

Concessão também é bom e mantém a relação saudável. Tipo, se sua namorada quer fazer amor quase toda noite, por que negar? Sexo faz bem pra pele. Se a correria do dia a dia tira sua inspiração, faça uma maratona “The L Word” para se animar, funciona, eu garanto.

Se faltar dinheiro, não se aporrinhe, não se estresse, não estrague seu casamento por conta disso. Junte o pouquinho seu com os mirréis da sua amada e viva a vida, como aconselha o novelista Manoel Carlos. Ou, como dizia minha mãe: pra casar não é preciso dinheiro, é preciso amor.

E vai um outro conselho da mamãe que é batata: O casamento pode até não ser pra sempre, mas a gente tem que começá-lo acreditando que será.

O multi-instrumentalista, Patrick Wolf

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