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“O Diabo veste Prada” encanta os gays com um contagiante glamour e poder fashion

A cena gay, principalmente a da noite gay, adora qualquer assunto referente a glamour. E isso é fato. Quando esse então remete a nomes poderosos de marcas como Prada, Calvin Klein, Dolce e Gabbana e Versace, o assunto fica mais interessante ainda. Agora se você unir isso a uma comédia estrelada por Meryl Streep (que está mais poderosa do que nunca na pele da editora Miranda Priestly) é certeza de sucesso! O filme “O Diabo Veste Prada” é uma adaptação do livro escrito por Lauren Weisberger, que conta a história de Andrea Sachs (vivida por Anne Hathaway). Ela é uma jovem que acabou de sair da faculdade e conseguiu emprego como assistente de uma poderosa editora de moda chamada Miranda Priestly, da revista Runaway. Mas mal sabe a garota que Priestly é um terror: seu poder vai além da capacidade de levantar ou principalmente destruir de muita gente em Nova York e do fora da big apple. A história, que se trata de uma fábula sobre a ascensão de uma jovem ingênua, idealista e desconhecedora de seus próprios encantos ao mundo adulto, tem agradado tanto a classe homossexual, que logo virou assunto de festas e reuniões de amigos. Porém o mais vibrante e valioso do filme é o personagem de Meryl Streep. É notório que o gay em geral tem preferência ao personagem “poder” da trama, principalmente quando este é vivido por uma mulher que logo passa a ser referida como “poderosa”. Qual o homossexual, fã de novela brasileira, que não achava um luxo a “cachorra” Laura (interpretada por Cláudia Abreu) na novela “Celebridade”,da Globo ? Ou não se apaixonou por Branca (Suzanna Vieira), em “Por Amor”, também da Rede Globo, e seus chiquérrimos drink de Martini ? É perceptível até nas novas gírias e brincadeiras que surgem em variados locais. Tudo aquilo que remete a poder, luxo e glamour é simpatizado por muitos gays. Quem não teve um amigo, ou apenas conhecido, que fez alguma brincadeira em cima da personagem de Fernanda Montenegro em Belíssima, a poderosa Bia Falcão? Essa então, mais aclamada ainda por ter terminado com o “gostosão” da novela, em Paris. Puro Poder! A editora de moda Adriana Yoshida confirma em uma matéria na revista Capricho: “Equanto Andy Sachs é uma suburbana mal vestida, você até acha que essa história de moda é futilidade. Que dá pra viver sem o último lançamento da Prada (eu, pelo menos, sobrevivi comprando genéricos em magazines a vida toda). Mas depois que ela muda o visual já era. O filme é detonador. Você vai querer jogar o seu armário fora. Nada mais faz sentido depois das roupas de Andy. Eu tive uma crise: resolvi usar todas as minhas roupas fashion na mesma semana “. Vai me dizer que você não teve a mesma vontade? Mais uma vez comprovamos assim que antes de uma divertida comédia o glamour que o filme oferece acaba virando a cabeça de muita gente. O filme mais comentado do momento entre as “bees” pode ser visto em todo o Brasil, nos principais cinemas. Um bom programa entre amigos que buscam uma diversão leve e, claro, com muito glamour!

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