in

O Pornô e seus Patrocinadores

Pois é gente, mais uma vez vou falar de outro assunto e não do OBSESSÃO, o meu terceiro livro e principal motivo do MUNDO DE TREPPI. A razão é a mesma dos posts anteriores. Nessa fase pouco tenho pra contar sobre a produção do e-book. A única novidade no momento é que agora já existe um prazo. A primeira prova será entregue dia 05 de setembro. A partir daí, podemos contar de 10 a 15 dias para finalização, de onde se conclui que, provavelmente, OBSESSÃO estará disponível para lançamento entre a segunda quinzena de setembro e início de outubro. Fi-nal-men-te!

Bem, o tema de hoje não deixa de ser bem próximo aos meus bastidores literários. Sim, porque questões sociais relevantes à parte, meus livros têm muito da boa e velha pornografia. Todo mundo que me acompanha sabe dos eternos conflitos decorrentes deste fato, que leva às muitas discussões e reflexões em termos da legitimidade do gênero, preconceitos, marginalização do artista, etc, etc, etc.

Como bom produtor de conteúdo pornográfico (sim de novo, meus livros têm conteúdo pornográfico, mas atenção, não SÓ isso), sou também grande consumidor. Nessa onda, vivo pelos sites especializados, seja lendo ou vendo videozinhos que me deixem bem animado. Inclusive esse consumo faz parte do meu processo de criação. Muitas vezes, quando vou escrever, me alimento, antes e durante, da produção audiovisual. Em tempos de internet, o que não falta é material né não? 

Então, foi nessa rotina excitante que me bateu uma dúvida. Primeiro preciso esclarecer que o tanto que conheço do mundo editorial é proporcional ao nada que conheço do audiovisual. Dito isso, a dúvida é: Será que as marcas que aparecem nos filmes são merchan e patrocínios? Acho que todo mundo que assiste já deve ter percebido, principalmente, a preponderância de uma determinada cueca e de calças e tênis de outro gigante de material esportivo. Que o pornô é uma indústria, e forte, em boa parte do mundo é meio óbvio de se perceber. Agora, será que esse povo bota grana pra se associar a este segmento tão maldito e cercado por preconceito e hipocrisia? É, porque o consumo sem dúvida é enorme, mas são poucos os que admitem que consomem.

Acho que com certeza rola grana nisso sim. Pra mim é totalmente impossível pensar que a ênfase tão grande, com tantos closes em marcas, seja um mero capricho dos produtores.

Sabem o que seria bom? Se os marketeiros dessas empresas ampliassem a sua visão, além dos vídeos, para o emergente mercado da literatura com apelo pornô. Como precursor do gênero reivindico meu lugar como primeiro da fila para desenvolver o projeto. Que tal?

Beijão!

Cantor Eduardo Dussek abre II Conferência Municipal LGBT

Com CD recém lançado, Wanessa diz que público gay foi o primeiro a apoiar seu novo estilo