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O primeiro mundo

Ainda estou processando tudo que conheci aqui nos Estados Unidos. Fechamos a viagem com Miami, que é uma cidade incrível. Já sei que vai dar saudade, mesmo sabendo que já tenho até data confirmada pra voltar: 28/01/2012, e na volta ainda virei com mais amigos, além do Anderson, vai vir o Edson e o Erik, quem sabe convenço o Augusto.

Os Estados Unidos são incríveis, apesar de conhecer apenas dois deles. Em New York deu pra ter uma ideia de como tudo pode ser grande e funcionar muito bem. Adorei ficar hospedado bem na Times Square. Passei oito dias na cidade e só usei metro um dia para ir até a estátua da liberdade (que já havia esgotado o numero de ingressos), pra tudo nos outros dias fui andando a pé, me deu bolha nos pés, mas foi incrível, no meio de cada caminho um cappuccino no Starbucks.

Eu já estou sentindo saudade dessa vida de new yorker. A Broadway é um verdadeiro parque de diversões, nós assistimos só dois musicais, mas quando voltar eu quero ver um todo dia. Nós assistimos “Mary Poppins”, da Disney, que tem um cenário incrível, que se muda completamente com um piscar de olhos. Também assistimos “How to Succeed in Business Without Really Trying” com o Daniel Radcliffe (aquele mesmo do Hary Potter), esse musical é muito empolgante e engraçado, tudo acontece de inesperado.

Depois, foram oito dias em Orlando, onde nós voltamos a ser criança na Disney e enfrentando as maiores montanhas russas nos parques adultos. Fomos ao Epcot, Magic Kingdom, Hollywood Studios, Animal Kingdom, Blizzard Beaches, Sea World, Universal Studios e Acquatica. Nós gostamos muito da montanha russa 4D da Universal Studios, do Tower of Terror do Hollywood Studios e das outras montanhas russas do Universal e do Sea Wold. É muito bom voltar a ser criança e nos emocionar com os fogos e projeções da Disney e também enfrentar os loops das montanhas russas.

Em Miami lembramos muito do Rio de Janeiro, parece muito no carnaval. Os bares gays e em especial o Palace com o slogan: “Every queen needs a palace” foi o que mais fervemos. Vários shows das travestis durante todos os dias à tarde, e também as jarras de drinks.
Aqui nós também percebemos como é grande a imigração. Parece que 80% das pessoas são hispânicas, e realmente se ouve muito mais o espanhol do que o inglês. Também deu pra ver que esse é um povo muito mais preconceituoso do que o brasileiro. É praticamente impossível encontrar um casal interracial aqui, os negros se casam com os negros, os brancos se casam com os brancos, existem bares só para negros, e geralmente em uma mesa não existe essa mistura também. Foi o modo que eles encontraram pra conviver harmoniosamente, não se misturando, pode parecer ruim, mas parece que dá certo, não que eu recomende.

Eu já havia ido algumas vezes aos países da Europa, e sempre achei as pessoas muito rudes. Aqui é completamente diferente. Não sei como o turista que chega ao Brasil é recebido, mas aqui sempre ouvimos “bem vindo”, “tenha um bom dia”, “como está sendo seu dia?” e outras frases gentis. Em alguns momentos beira um pouco a falsidade, já que tudo é baseado em gorjetas. No geral invejo esse modo gentil do povo americano se tratar.

Miami vai deixar saudade pelo calor, pela praia deliciosa, limpa, agua clara e gostosa, pelos gays em abundancia (sem trocadilhos, por favor). Nova York vai deixar saudade pela garra, pelo gigantismo e pelos musicais. É indo lá que se entende a música interpretada pelo Frank Sinatra. “I want to be a part of it New York”

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