O cantor do Village People, famoso pela icônica música “YMCA”, anunciou que pretende processar aqueles que insinuam que sua canção é um hino gay. A declaração veio após ele expressar agradecimentos a Donald Trump por ter utilizado a música em um evento recente. O artista, que se tornou um símbolo da cultura LGBTQIA+, defende que a canção transcende questões de orientação sexual e busca promover uma mensagem de inclusão e celebração.
O Village People, grupo que estourou nas paradas de sucesso nos anos 70, é frequentemente associado à cultura gay, mas o cantor afirma que “YMCA” é uma celebração da vida e da comunidade, e não deve ser reduzida a um estereótipo. Sua intenção de processar sugere um desejo de proteger a integridade da música e de seu significado, que, segundo ele, é universal e deve ser apreciado por todos, independentemente de sua orientação sexual.
Essa polêmica reacende debates sobre a apropriação musical e a maneira como certas canções se tornam símbolos dentro de movimentos sociais. O cantor reafirma seu compromisso com a diversidade e a aceitação, ressaltando que a “YMCA” é uma obra que deve unir as pessoas, em vez de dividi-las.
Com a crescente visibilidade e aceitação da comunidade LGBTQIA+, a discussão em torno do significado de músicas como “YMCA” continua relevante, refletindo as complexidades das identidades e das expressões culturais. O artista espera que sua ação legal possa trazer à tona um diálogo construtivo sobre a música e seu impacto na sociedade contemporânea.