Uma pintura do século XVI, intitulada “Madonna e Criança” e criada pelo artista italiano Antonio Solario, foi furtada de um museu na Itália há mais de cinquenta anos e agora está em posse de uma mulher em Norfolk, Inglaterra. Barbara de Dozsa, a atual proprietária, se recusa a devolver a obra, que está registrada em bancos de dados policiais como arte roubada. O quadro foi adquirido pelo Museu Cívico de Belluno em 1872 e, em 1973, foi alvo de ladrões que levaram várias pinturas. A obra acabou nas mãos de Barbara, que acredita ter direitos sobre ela, uma vez que seu ex-marido, o Barão de Dozsa, a comprou de boa-fé. A situação se complicou em 2017, quando a pintura foi reconhecida durante uma tentativa de venda em uma casa de leilões, levando as autoridades a confirmarem seu status de “mais procurada”. Apesar de esforços legais e morais para que De Dozsa devolvesse a pintura, incluindo a oferta de reembolso de despesas legais, ela continua a insistir que só devolverá a obra se receber uma compensação financeira. A polícia de Norfolk afirmou que a devolução da pintura foi feita sem reconhecer a titularidade legal, deixando a situação em um impasse. O advogado de arte Christopher Marinello, que busca a devolução da pintura ao seu lugar de origem, destaca a importância moral da restituição, especialmente considerando que a proprietária não demonstra apreço pela obra, que não está exposta em sua casa. Enquanto isso, a batalha legal continua, refletindo a complexidade dos direitos sobre obras de arte roubadas e a necessidade de uma maior colaboração internacional para resolver esses casos.
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