Uma mulher lésbica abriu contra um banco de sêmen. O motivo? Ao contrário da expectativa de um doador escolhido de pele branca, a filha nasceu mestiça.
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Jennifer Cramblett alega que a empresa localizada em Ohio, nos Estados Unidos, errou durante a inseminação artificial realizada em 2011 ao usar o esperma de um doador negro.
A mulher e a esposa argumentam que passam por dificuldades para criar a criança, de dois anos, e que ela será estigmatizada pela sociedade e pela família por não ter a pele branca. Elas defendem que o principal motivo é que vivem em uma comunidade "racialmente intolerante", em Uniontown.
As duas garantem que escolheram o doador de número 380, mas que por um erro usaram o do doador 330. A ação diz que o casal de mulheres "ama muito a filha", mas que vive com medo, ansiedade e incertezas sobre o futuro delas e da criança, uma vez "98% dos moradores são brancos".
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Elas querem ganhar um processo para poderem "pelo menos" mudar de cidade. Dentre os problemas, Jennifer afirma que tem que levar a filha para cortar o cabelo em um "bairro negro" na cidade.
Na rede, muitas pessoas acusaram Jennifer de racista e criticaram ter exposto o rosto da filha em matérias que a depreciassem. "É preciso combater todas as formas de preconceito, a homofobia, o racismo, a misoginia… Ao expor a filha, ela envergonha toda a comunidade LGBT", escreveu uma internauta no Facebook na matéria da NBC.