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Oito egípcios são condenados a três anos de prisão por comparecerem a casamento gay

Os oito homens que estavam sendo acusados desde setembro de aparecerem em um vídeo de casamento gay no Egito, foram condenados a três anos de prisão nesse sábado (1º) pelo tribunal do Cairo.

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De acordo com a agência France Presse, a advogada de defesa Nesrin Nabil argumentou que o fato de comparecerem a um casamento gay e de as imagens serem divulgadas na internet configurou o ato de "publicação de imagens indecentes".

No vídeo, os amigos comemoram a união de dois homens em um barco com taças, sorrisos e gritos de felicitações.

Nesrin disse que irá recorrer e o advogado Imad Sobhi – que também faz parte da defesa – afirmou que os jovens são inocentes e que o tribunal se deixou "influenciar pela opinião pública, que rejeita a homossexualidade".

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A lei egípcia não proíbe formalmente a homossexualidade, mas várias pessoas já foram condenadas nos últimos anos, com justificativas de "devassidão", "violação da moral pública" e "incitação à libertinagem" à comunidade egípcia. A organização Human Rights Watch manifestou-se contra a decisão do tribunal.

Assista ao vídeo: 
 

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