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Ong brasileira está prestes a ser reconhecida pela ONU

A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) está prestes a ser reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas), o que daria a entidade o status consultivo, que permite as organizações qualificadas contribuir com os programas e objetivos do órgão.

O status consultivo permite que as entidades escolhidas participem dos programas e objetivos de trabalho da ONU. “Isto implica a participação no ECOSOC [Conselho Econômico e Social] e diversos organismos filiados a ele, assistindo as suas reuniões, realizando intervenções orais e apresentando declarações escritas sobre temas incluídos na agenda de trabalho deste organismo”, explica Toni Reis (FOTO), presidente da ABGLT.

Para Toni, “essa é uma importante iniciativa e vem de encontro com o trabalho que traçamos em nosso planejamento: avançar com nossa participação no cenário internacional, uma vez que somos uma das maiores federações do Mundo".

O militante ressalta que receber o título do órgão não é tarefa fácil e cita como exemplo o caso da ILGA (Associação Internacional de Gays e Lésbicas, na sigla em inglês), que perdeu o status após denúncias de que a instituição abrigava pedófilos, “o que não correspondia à verdade”.

Beto de Jesus, secretário da ILGA para América Latina e Caribe, acredita que “essa tática vivemos desde que o Brasil apresentou a resolução que versava sobre orientação sexual e Direitos Humanos na então Comissão de Direitos Humanos da ONU. Querem nos vencer pelo cansaço, mas reagiremos sempre, pois não somos cidadãos de segunda categoria".

Atualmente, apenas três Ongs gays ostentam o status consultivo: ILGA-Europa e as associações nacionais que representam a sigla GLBT na Dinamarca e Alemanha, LBL e LSVB, respectivamente.

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