Um novo censo promete mudar a vida de homossexuais que vivem nas periferias brasileiras. Reportagem do dia 28/12 do jornal Correio Braziliense afirma que o objetivo da pesquisa da Central Única de Favelas (Cufa) é mapear a quantidade de gays que moram no subúrbio e que tipo de preconceito sofrem.
Com representantes em todas as capitais brasileiras, a entidade já está selecionando sociólogos e outros profissionais para construir os questionários.
De acordo com o presidente nacional da Cufa, Danillo Bitencourt, a idéia do censo surgiu do trabalho na favela, já que a ONG tem núcleos gays em quase todas as capitais federais.
Durante o trabalho nas periferias, membros da organização no Rio de Janeiro perceberam, por exemplo, que integrantes do movimento hip-hop estavam hostilizando homossexuais. Em São Paulo, um grupo de universitários da Unicamp constatou que os gays da favela de Vila Olinda sofrem preconceito de seus vizinhos.
A previsão é que o censo entre em vigor já neste ano.