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ONG gay ABGLT ganha status junto à ONU

A Associação Brasileira de Gays Lésbicas e Transexuais (ABGLT) acaba de ganhar status consultivo junto à ONU. Como uma das principais formas de acesso ao sistema da ONU pela sociedade civil, o status faz com que organizações não governamentais apresentem depoimentos verbais e relatórios escritos em reuniões da ONU.

Com o status, ONGs LGBTs podem ampliar a atenção dada pela ONU à violação de direitos humanos e à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, que ocorre pelo mundo.

Para Toni Reis, presidente da ABGLT, "o status significa um avanço na conquista dos direitos humanos para LGBT. A ABGLT atuará incessantemente na defesa dos direitos de pessoas LGBT no mundo, para que nos 7 países onde há pena de morte e nos 80 que criminalizam a homossexualidade essas leis sejam revogadas e substituídas por leis que reconheçam a plenitude dos direitos humanos para todas e todos, inclusive LGBT. Queremos direitos iguais, nem menos, nem mais."

O presidente ressaltou que "o apoio recebido do governo brasileiro foi fundamental para aprovação do status consultivo, em especial o apoio das Missões Brasileiras junto à ONU em Nova York e Genebra, o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e o apoio do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde", que possibilitou a presença da ABGLT na defensa de sua candidatura nas quatro vezes em que foi debatida.

Durante as sessões do Comitê de ONGs realizadas em maio de 2007, janeiro de 2008 e janeiro de 2009, houve oposição à candidatura da ABGLT, principalmente por parte dos países islâmicos, por se tratar de uma organização de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.

Na maioria dos países islâmicos a homossexualidade é criminalizada e, em alguns casos, punida com pena de morte.

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