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ONG norte-americana acusa seriado “Glee” de transfobia

É de causar estranheza, mas a série "Glee" está sendo acusada pela ONG GLAAD (The Gay & Lesbian Alliance Against Defamation) de transfobia. O fato teria ocorrido no episódio inspirado no musical "The Rocky Horror Show", quando um dos personagens teria usado a palavra "tranny", que nos Estados Unidos é um termo pejorativo em referência a transexuais.

No episódio, o personagem Mike Chang (Harry Shum Jr.) decide não interpretar a travesti Frank-N-Furter do musical "The Rocky Horror Show". Mike justifica a sua recusa ao dizer que os seus pais não querem o filho interpretando um "tranny", em uma livre tradução, um "traveco".

Em seu comunicado, a GLAAD disse que o uso da palavra foi "desagradável, mesmo justificando que seja o pensamento dos pais do personagem em questão". A ONG também atentou para o fato de a série ter mudado palavras da versão original da canção "Sweet Transvestite".

"Causa estranheza a substituição das palavras ‘transexual’ e ‘sensacional’ por ‘tranny’. É muito estranho que a Fox tenha se recusado a utilizar a palavra transexual e preferido ‘tranny’, que é considerada uma terminologia vulgar", declarou a GLAAD. Por fim, os ativistas lamentam que uma série como "Glee", que tanto tem ajudado na luta contra o preconceito, tenha cometido esse deslize e utilizado uma palavra popular no linguajar homofóbico.

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