As Ongs AGLT, Astral, Ipê Rosa, GLG, ABGLT/Secom e Colcha de Retalhos promovem em 17 de maio, às 12h, na Praça do Bandeirante, em Goiânia, um ato contra a Homofobia. Nesta data, em 1990 , a Organização Mundial de Saúde declarou que a Homossexualidade não era doença e sim tão natural quanto a heterossexualidade.
Em todo o mundo a data ficou marcada como dia contra a homofobia. Em Goiás, os manifestantes vão reivindicar dos senadores Marconi Perillo, Lúcia Vânia e Demósthenes Torres que votem a favor do PL 122/07, que iguala o crime de homofobia ao racismo. Vai ser lançado ainda um abaixo-assinado paraa um projeto de lei de iniciativa popular para criar o dia municipal contra a homofobia em Goiânia.
Para Léo Mendes, secretário de comunicação da ABGLT, “a data demonstra para nós, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros que ainda temos um caminho longo a percorrer contra a discriminação e a violência nas famílias, na escola, nas igrejas, no trabalho e em toda sociedade".
O preconceito parece não ceder. Bete Fernandez, psicóloga do Centro de Referência dos GLBTs de Goiás, diz que atende diariamente pessoas que sofrem com a violência homofóbica. “São gays expulsos de casas, lésbicas correndo o risco de perder a guarda de filhos, travestis sendo violentadas ainda na adolescência, transexuais impedidas de fazer cirurgias.”
