Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

Ongs gays protestam contra vinda de Bush ao país

A visita do presidente americano George W. Bush ao Brasil tem provocado protestos de diversos movimentos sociais, incluindo a comunidade GLBT. Em nota, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) confirmou sua contrariedade à passagem de Bush pelo país. Apesar do viés econômico da viagem do presidente à América Latina, que pretende oferecer ajuda econômica à região, em uma tentativa de impedir o avanço dos ideais esquerdistas dos governos de Hugo Chávez, na Venezuela, e Evo Morales, na Bolívia, a Ong acredita que a política unilateral e opressiva dos Estados Unidos provoca retrocessos também na agenda de conquista dos direitos GLBT. “É importante notar que na geopolítica mundial, as posturas conservadoras do Governo Bush no que se refere à política econômica de submissão dos povos interferem diretamente nos avanços dos direitos GLBT e de outras populações. A intromissão desse governo nos mecanismos de Direitos Humanos a partir de uma visão unilateral, extremamente reforçada pela moral cristã, deve nos mobilizar e reforçar nosso compromisso de ruptura com essa forma de fazer política”, diz Toni Reis, presidente da ABGLT. Para o Grupo Gay da Bahia (GGB), “Bush é um dos homofóbicos mais violentos da atualidade, opondo-se à união civil de homossexuais, instalando uma política que excluiu das forças armadas dos Estados Unidos milhares de gays é lésbicas”. Junto com Ongs de defesa aos direitos da mulher, O GGB participa hoje de manifestação contra o presidente americano e promete carregar uma bandeira do arco-íris de 40 metros, “símbolo da diversidade sexual”, e faixas e cartazes com mensagens anti-Bush. Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, salienta que a intenção dos americanos, ao oferecer ajuda financeira aos países latinos, é impor suas idéias conservadoras e impedir o avanço dos movimentos sociais. “Bush opôs-se que a ONU incluísse a livre orientação como um direito universal. Sua homofobia influenciou e legitimou a preconceito em muitos outros países que dependem dos dólares americanos”.

Sair da versão mobile