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ONU pontua 5 passos para acabar com a violência e discriminação contra os LGBT´s; Confira!

Cinco passos são necessários para acabar com a discriminação e violência contra a comunidade LGBT: discriminação, despatologização, reconhecimento de identidade de gênero, inclusão cultural e empatia, numa atuação global em todo o mundo.

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 A avaliação foi feita por Vitit Muntarbhorn, primeiro especialista independente da ONU para proteção contra violência e discriminação baseada em orientação sexual e identidade de gênero.
 
Para Muntarbhorn é necessário suspender as leis criminais que afetam lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans (LGBT), além de descaracterizar que esta comunidade sofre uma desordem.

Também é necessário dar a todas as pessoas o direito de ter a identidade de gênero reconhecida em documentos oficiais, trabalhar para que diferentes culturas e religiões tenham práticas inclusivas e garantir que as crianças cresçam com a capacidade de simpatizar com pessoas de diferentes orientações sexuais e identidade de gênero.

 
Muntarbhorn lembrou que foi um “salto quântico” para que a comunidade internacional criasse o novo mandato, para o qual tomou posse há menos de um mês (1º de novembro de 2016) e este mandato avançará para o comprometimento de “não deixar ninguém para trás” da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.
 
“Este novo mandato dá voz a nossa mensagem global: tratar as pessoas com decência, respeito, gentileza e humanidade, independente da origem”, afirmou o especialista. Ele afirmou que todos são convidados “a abrir seus corações e mentes para a beleza da diversidade”, incluindo nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero. E enfatizou que é necessária uma ação enérgica para evitar a violência e discriminação que afetam não apenas as comunidades LGBT mas até defensores de direitos humanos que trabalham com elas. “Isto vai de encontro a aspirações maiores dos direitos humanos, liberdades democracia e sociedades pacíficas e inclusivas”.
 
O relator independente recordou que o princípio da não discriminação está no centro do seu mandato e foi claramente abordado na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, além de ter sido construído pela lei e pela prática internacional de direitos humanos.
 
Muntarbhorn avaliou que alguns progressos já foram alcançados para proteger e promover os direitos das pessoas LGBTI, através de resoluções das Nações Unidas, procedimentos e estudos, mas muito trabalho ainda precisa ser feito para acabar com a violência e discriminação até 2030, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
 
 

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