Na madrugada de 1º de fevereiro de 2025, uma operação policial em um hotel localizado na área de Kuningan, em Jakarta Selatan, resultou na prisão de 56 homens envolvidos em uma festa gay. O evento, que ocorreu em um quarto de 6×4 metros, chamou a atenção da comunidade e do público em geral, levando a uma forte reação do PBNU (Pengurus Besar Nahdlatul Ulama), uma das principais organizações religiosas da Indonésia.
O presidente da divisão religiosa do PBNU, Ahmad Fahrur Rozi, descreveu a festa como “sórdida” e “desagradável”, afirmando que a homossexualidade é proibida por várias religiões e pela legislação indonésia. Ele enfatizou que esse tipo de comportamento é uma preocupação significativa e deve servir como um alerta para toda a sociedade, incluindo pais, educadores e a comunidade em geral.
“A prática gay é considerada não saudável e perigosa”, disse Fahrur, defendendo a necessidade de punições severas para aqueles que se envolvem em tais atividades. Ele ressaltou que a educação sobre os riscos do sexo livre e da homossexualidade deve ser promovida desde a infância nas escolas, a fim de prevenir comportamentos considerados inadequados.
A operação policial resultou na detenção de três homens que foram identificados como os principais organizadores do evento. Os policiais encontraram diversos itens no local, incluindo preservativos e medicamentos anti-HIV. A abordagem foi realizada pela Subdiretoria de Renakta da Direção de Criminalidade Geral da Polda Metro Jaya, que está trabalhando para desmantelar redes de prostituição e festas clandestinas na capital indonésia.
Esse incidente gerou um intenso debate sobre a homossexualidade na sociedade indonésia, que é predominantemente muçulmana e onde a homofobia ainda é uma questão significativa. A discussão sobre a aceitação e os direitos da comunidade LGBT continua a ser um tema sensível e polêmico na Indonésia, onde a legislação e a cultura frequentemente se chocam com os direitos humanos universais.
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